21.5.08

Dr. House

Vida...

Ontem assisti o último episódio da quarta temporada de "House". Ah, sim, eu adooooro, essa série. Só acompanho duas na tv a cabo – House e Supernatural (ainda vou escrever umas linhas sobre a saga dos Winschester). House é uma das melhores obras para a tv que já assisti. O roteiro é bom de mais e o que pega o telespectador não são os casos amorosos como em outras produções do gênero, ou a veracidade de doenças e procedimentos médicos, o mais interessante são as questões sobre ética e existencialismo que estão nas entrelinhas de casos médicos mirabolantes, e os personagens, muito bem construídos.
O penúltimo episódio da quarta temporada teve o melhor roteiro dos últimos tempos. Como um quebra-cabeças só no último minuto a gente sacou o que aconteceu, a história foi montada peça por peça. Brilhante os caminhos que o roteirista encontrou para nos contar uma história triste e fatalista, que começamos a entender de trás para frente.
No último episódio, já sabendo o que aconteceu, é uma luta para salvar Amber, mulher do Wilson, que se acidentara. Foi o mais triste de todos os tempos e o que me fez pensar bastane. Amber morreu por uma sucessão de eventos que poderiam ter resultado num acidente, ou não. Em sua morte, ou não. Quem poderia imaginar que uma saída noturna para ajudar um conhecido acabaria de forma trágica? Quem poderia imaginar que seu ônibus sofreria um acidente por conta de uma bolha de ar no sangue do motorista e por conta disto Amber pederia os rins e o remédio que estava usando para combater uma gripe não poderia excretado, nem mesmo através da diálise? Quem poderia imagina que nada que os médicos fizessem a salvaria? Ninguém poderia. Assim é a vida. Uma sucessão de acontecimentos sem lógica alguma que a gente tenta ordenar, mas alguma coisa sempre está fora de controle, algo banal que a gente nem presta atenção. Um belo dia (talvez não tão belo assim, não é?!), a fatalidade vem à tona, é como se a vida quisesse mostrar que o controle é ela que estabelece, como se dissesse que a gente pode brincar no parquinho, mas quando ela aparece é hora de sair, é hora de mostrar quem é que manda. Assim é a vida...
Sem dúvida esses foram os melhores episódios que já assisti.

Um comentário:

Zerfas disse...

Infelizmente Vivi a vida é assim . fatidica.
postei umascoisa novas. passa no meu blog. quando a gnetetiver um tempinho te ligo bjs!