
Quando chegamos em casa, voltando da escola, tinha um mundo de gente no quintal, um carro de polícia e outro dos bombeiros na frente. Mamãe tinha metido um balaço na cabeça. A vizinhança toda estava la. Eu e minha irmã, no início não entendemos nada, mas senti meu sangue gelar, eu não queria chorar, queria saber o que estava acontecendo, queria na verdade ver que estava tudo bem, que ela só tinha passado mal, mas estava legal. Não, não foi isso. Ela tinha se matado. Meu pai falava com o policial no meio da sala. Ele tinha chegado minutos antes de nós. Estava muito sério, uma seriedade de medo, quando a gente tem medo e para espantá-lo ficamos sérios fechamos a cara. Papai estava assim e eu também. Eu só vi minha mãe no fim do dia seguinte, no enterro. Essa foi a ultima vez que a vi.
Aquela manhã, fora estranha. Mamãe estava feliz de mais, radiante como nunca estava. Muito diferente das habituais manhãs, quando ela sempre estava com olheiras, arrastava-se até a mesa, tomava café com o olhar perdido no nada. Nos é que a beijávamos e íamos para a escola. Quando chegávamos ela estava no sofá da sala ou em seu quarto deitada fumando. Era assim desde que me entendia por gente. Sempre voando, às vezes chorava convulsivamente. Tomava uns remédios, que hoje sei do que se tratava: antidepressivos. Nunca fizeram efeito nenhum. Até que um dia ela resolveu parar. Parar com tudo. A imagem que fui construindo através dos anos é que minha mãe estava feliz naquele dia porque finalmente tomou uma decisão em sua vida: decidiu deixar de viver. E estava feliz porque pelo menos isso ela faria direito. Estava feliz porque conseguiria dar uma resolução para seus problemas. Por isso estava arrumada, nos serviu o café, nos levou até o portão, nos beijou e mandou-nos para a escola. Por isso ela olhou pra gente com uma felicidade desesperada nos olhos. Nunca esqueci aquele olhar, e por muito tempo ainda me senti culpada por não perceber a loucura nele.
Os dias que se passaram foram pesados. Ficamos um tempo na casa de minha avó, ela não falava o nome de minha mãe, só dizia “a falecida”, revirava os olhos e batia na boca, como se dissesse algo que não devia. Eu e minha irmã, não falamos sobre o assunto, até que, uma semana depois, quando fomos dormir, minha irmã perguntou: “o que vai acontecer com a gente agora?” “O que vamos fazer?” “Ora, nada, continuaremos vivendo”, respondi. Eu não sabia o que dizer porque eu mesma me fazia essa pergunta ha dias. Naquela noite eu demorei a dormir. Sentia falta de mamãe e não entendia porque ela fez aquilo.
Por muito tempo eu senti raiva de dela. Era raiva, saudade, culpa, medo ...tudo junto. Minha irmã, eu não sei, talvez sentisse só saudade. Nessas horas eu queria ser como ela. Sentir saudade e só. Chorar até não ter mais forças e assim expulsar todo o sentimento ruim, toda mágoa, toda a dor, tristeza, desespero, tudo...E poder sentir só saudade de mamãe. Mas eu não era como minha irmã, eu era dura e queria ser forte, não queria ser vítima de nada, e para isso eu me distanciava das situações de dor.
Quando voltamos para casa, tudo estava diferente. A casa tinha sido pintada, cortinas e moveis trocados e o mais intrigante, não havia um retrato de minha mãe em lugar algum da casa. Era como se quisessem apagar a lembrança dela. Aquilo foi tão estranho, apagar a existência de alguém. Por que? Talvez quisessem nos poupar das lembranças, ma isso só vez aumentar mais minha angústia. Eu também comecei a temer falar o nome dela e ate pensar nela. Passei alguns dias com medo de dormir no meu quarto, era como se não fosse a minha casa. Nas horas que estava la dentro eu andava de um cômodo para outro, como se procurasse algo, ou fugisse de algo, por fim ia para o quintal e ficava la até anoitecer. E então voltava pro quarto que não era o meu, para um monte de lembranças e angustias que só eu sabia e não podia falar com ninguém.
Dois meses depois, papai nos apresentou sua “nova” namorada. Uma loura, alta bonita, colega da repartição, muito simpática e muito intima de papai para alguém que se acabou de conhecer. Eu e minha irmã nos entre olhamos e eu encarei meu pai o resto do jantar, ele ficou tão incomodado que logo levou a moça pra casa. Nunca conversamos sobre isso, ou qualquer outra coisa e a partir desse dia fui me afastando dele e só restou entre nos uma relação de obrigação entre dois indivíduos que são pai e filha e uma fina magoa que nós dois sabíamos o motivo. Alguns meses depois ele se casou com a loura, vovó não se cansa de exclamar que estávamos superando muito bem a tragédia e que seria ótimo uma mulher em nossa casa. Devia mesmo estar feliz pelo filho ver-se livre da maldita depressiva, reconstruindo sua vida.
O tempo passou... Passou rápido pra mim. Quando se tem 16 anos e a mãe se suicida tão, ou a gente pira, ou amadurece, ou segue vivendo esperando que um dia as coisas melhorem – minha irmã fez essa última escolha, eu na concepção do meu pai pirei. Fui estudar engenharia, numa época em que mulher não estudava isso, saí de casa e fui morar numa república, onde rolava de tudo e eu provei de tudo. Nesse tempo abandonei minha família, só tinha contado com minha irmã, que sempre foi meu porto seguro. Acho que somente ela eu considerava família, os outros, incluindo meu pai, eram parentes distantes e as vezes dispensáveis. Virei a vergonha deles e eles me esqueceram. Participei de tudo quanto foi ato contra a ditadura militar e quase fui presa uma dezena de vezes, só não participei de organização porque sabia que aquilo acabaria mal. No meio da faculdade mudei de curso e fui fazer jornalismo.
Dez anos depois de ter ido embora eu voltei a minha antiga casa. Era aniversário de 50 anos de meu pai e ele faria um jantar, eu não fui ao jantar, apareci na tarde do dia seguinte. A casa tinha passado por algumas obras eu só não sabia ao certo o que tinha mudado. A mulher de meu pai já não era tão linda e viçosa, engordara e na cabeça tinha cabelos brancos junto com a lourisse, me recebeu como sempre – sorriso de boneca de uma orelha a outra. Eu fiquei sentada na sala, enquanto ela ia chamá-lo. Existia um ar de decadência no ambiente, as paredes estavam mofadas e tudo cheirava a mofo, cheguei a ficar feliz por não ter ido ao jantar de aniversário, imagina, comer com um cheiro daqueles no nariz. Meu pai entrou em minutos, apoiado numa bengala – alguns dias antes tinha levado um tombo. Conversamos sobre a vida, ele me perguntou como eu estava, o que fazia e tal.
Por fim eu falei.
“Pai, eu vim ver como você estava, tem tempo que não apareço nem você aparece...” “E eu queria te pedir uma coisa. Quero as fotos da minha mãe.”
Meu pai pareceu engasgar, baixou os olhos, olhou para os lados, senti que ele diminuía. Ah...a velha magoa entre nós...Silêncio...
“Pois é pai, desde que ela morreu eu não vi nenhum retrato dela, imagino que você tenha recolhido e guardado, então ...”
“É só isso? Estão aqui.” Levantou, foi ao bufet que ficava na sala puxou uma gaveta e pegou um envelope gordo, pardo, muito velho e oxidado. Eu não acreditei que estivessem ali.
“Aqui esta.”
“Obrigada.” Eu não abri o envelope, não tinha coragem de abrí-lo. Na verdade estava em choque. Achei que ele me enrolaria, me daria uma lição de moral e tal...mas nada ele me entregou as fotos como quem entrega uma revista. Eu fiquei sem jeito, sem graça. Levantei apertei a mão dele e fui embora, sem dizer se voltaria e ele sem me pedir para voltar.
O pacote foi queimando na minha mão e eu não conseguia pensar em mais nada. Chegando em casa liguei pra minha irmã e pedi a Mirian que fosse no meu apartamento para abrirmos juntas o pacote.
Ela chegou duas horas depois e nessas duas horas eu recordei em flashes minha vida desde a morte de mamãe. Eu tinha 33 anos e não tinha superado aquilo. Fiz de tudo na vida, tentando fugir da dor, mas ela esteve presente em cada minuto de minha existência desde aquele fato. Eu via isso claramente agora.
Mirian e eu abrimos o pacote juntas e o que vimos foi uma sucessão de fotos de família e não só mamãe estava nelas, mas sim todos nós. Eram fotos de aniversários, festa de parentes, tios, amigos...Fotos de mamãe quando era muito mocinha....Nessas, ela parecia feliz, em outras já estava com o mesmo ar perdido de sempre. A cada foto que víamos, íamos recordando acontecimentos, recordando um tempo sem sombras, um tempo em que tudo era mais leve, um tempo em que éramos crianças e ainda não sabíamos muita coisa do mundo dos adultos, da vida.
Naquela noite, rimos e choramos muito, mas soubemos que uma página arrancada, e esquecida numa gaveta, estava sendo remendada e posta no lugar. Não havia mais lacunas no passado, pelo menos para mim. Eu procurei um terapeuta, o que já queria fazer a muito tempo, mas não tinha coragem, e assumi meu relacionamento com Cláudio, que sempre me pediu, mas eu negava com medo de me envolver com alguém.
Não sei onde mamãe esta, agora que a libertei. Sim ela sempre esteve comigo, durante quase vinte anos. Acho que agora ela realmente esta em paz. Eu ainda lembro do olhar dela, o último olhar. Não mais o interpreto como um olhar louco, ou me sinto culpada. Vejo-o como um olhar de despedida, de alguém que acha que será mais feliz morrendo. Eu ainda não entendo por quê ela pensou assim. Eu ainda sinto sua falta.
Aquela manhã, fora estranha. Mamãe estava feliz de mais, radiante como nunca estava. Muito diferente das habituais manhãs, quando ela sempre estava com olheiras, arrastava-se até a mesa, tomava café com o olhar perdido no nada. Nos é que a beijávamos e íamos para a escola. Quando chegávamos ela estava no sofá da sala ou em seu quarto deitada fumando. Era assim desde que me entendia por gente. Sempre voando, às vezes chorava convulsivamente. Tomava uns remédios, que hoje sei do que se tratava: antidepressivos. Nunca fizeram efeito nenhum. Até que um dia ela resolveu parar. Parar com tudo. A imagem que fui construindo através dos anos é que minha mãe estava feliz naquele dia porque finalmente tomou uma decisão em sua vida: decidiu deixar de viver. E estava feliz porque pelo menos isso ela faria direito. Estava feliz porque conseguiria dar uma resolução para seus problemas. Por isso estava arrumada, nos serviu o café, nos levou até o portão, nos beijou e mandou-nos para a escola. Por isso ela olhou pra gente com uma felicidade desesperada nos olhos. Nunca esqueci aquele olhar, e por muito tempo ainda me senti culpada por não perceber a loucura nele.
Os dias que se passaram foram pesados. Ficamos um tempo na casa de minha avó, ela não falava o nome de minha mãe, só dizia “a falecida”, revirava os olhos e batia na boca, como se dissesse algo que não devia. Eu e minha irmã, não falamos sobre o assunto, até que, uma semana depois, quando fomos dormir, minha irmã perguntou: “o que vai acontecer com a gente agora?” “O que vamos fazer?” “Ora, nada, continuaremos vivendo”, respondi. Eu não sabia o que dizer porque eu mesma me fazia essa pergunta ha dias. Naquela noite eu demorei a dormir. Sentia falta de mamãe e não entendia porque ela fez aquilo.
Por muito tempo eu senti raiva de dela. Era raiva, saudade, culpa, medo ...tudo junto. Minha irmã, eu não sei, talvez sentisse só saudade. Nessas horas eu queria ser como ela. Sentir saudade e só. Chorar até não ter mais forças e assim expulsar todo o sentimento ruim, toda mágoa, toda a dor, tristeza, desespero, tudo...E poder sentir só saudade de mamãe. Mas eu não era como minha irmã, eu era dura e queria ser forte, não queria ser vítima de nada, e para isso eu me distanciava das situações de dor.
Quando voltamos para casa, tudo estava diferente. A casa tinha sido pintada, cortinas e moveis trocados e o mais intrigante, não havia um retrato de minha mãe em lugar algum da casa. Era como se quisessem apagar a lembrança dela. Aquilo foi tão estranho, apagar a existência de alguém. Por que? Talvez quisessem nos poupar das lembranças, ma isso só vez aumentar mais minha angústia. Eu também comecei a temer falar o nome dela e ate pensar nela. Passei alguns dias com medo de dormir no meu quarto, era como se não fosse a minha casa. Nas horas que estava la dentro eu andava de um cômodo para outro, como se procurasse algo, ou fugisse de algo, por fim ia para o quintal e ficava la até anoitecer. E então voltava pro quarto que não era o meu, para um monte de lembranças e angustias que só eu sabia e não podia falar com ninguém.
Dois meses depois, papai nos apresentou sua “nova” namorada. Uma loura, alta bonita, colega da repartição, muito simpática e muito intima de papai para alguém que se acabou de conhecer. Eu e minha irmã nos entre olhamos e eu encarei meu pai o resto do jantar, ele ficou tão incomodado que logo levou a moça pra casa. Nunca conversamos sobre isso, ou qualquer outra coisa e a partir desse dia fui me afastando dele e só restou entre nos uma relação de obrigação entre dois indivíduos que são pai e filha e uma fina magoa que nós dois sabíamos o motivo. Alguns meses depois ele se casou com a loura, vovó não se cansa de exclamar que estávamos superando muito bem a tragédia e que seria ótimo uma mulher em nossa casa. Devia mesmo estar feliz pelo filho ver-se livre da maldita depressiva, reconstruindo sua vida.
O tempo passou... Passou rápido pra mim. Quando se tem 16 anos e a mãe se suicida tão, ou a gente pira, ou amadurece, ou segue vivendo esperando que um dia as coisas melhorem – minha irmã fez essa última escolha, eu na concepção do meu pai pirei. Fui estudar engenharia, numa época em que mulher não estudava isso, saí de casa e fui morar numa república, onde rolava de tudo e eu provei de tudo. Nesse tempo abandonei minha família, só tinha contado com minha irmã, que sempre foi meu porto seguro. Acho que somente ela eu considerava família, os outros, incluindo meu pai, eram parentes distantes e as vezes dispensáveis. Virei a vergonha deles e eles me esqueceram. Participei de tudo quanto foi ato contra a ditadura militar e quase fui presa uma dezena de vezes, só não participei de organização porque sabia que aquilo acabaria mal. No meio da faculdade mudei de curso e fui fazer jornalismo.
Dez anos depois de ter ido embora eu voltei a minha antiga casa. Era aniversário de 50 anos de meu pai e ele faria um jantar, eu não fui ao jantar, apareci na tarde do dia seguinte. A casa tinha passado por algumas obras eu só não sabia ao certo o que tinha mudado. A mulher de meu pai já não era tão linda e viçosa, engordara e na cabeça tinha cabelos brancos junto com a lourisse, me recebeu como sempre – sorriso de boneca de uma orelha a outra. Eu fiquei sentada na sala, enquanto ela ia chamá-lo. Existia um ar de decadência no ambiente, as paredes estavam mofadas e tudo cheirava a mofo, cheguei a ficar feliz por não ter ido ao jantar de aniversário, imagina, comer com um cheiro daqueles no nariz. Meu pai entrou em minutos, apoiado numa bengala – alguns dias antes tinha levado um tombo. Conversamos sobre a vida, ele me perguntou como eu estava, o que fazia e tal.
Por fim eu falei.
“Pai, eu vim ver como você estava, tem tempo que não apareço nem você aparece...” “E eu queria te pedir uma coisa. Quero as fotos da minha mãe.”
Meu pai pareceu engasgar, baixou os olhos, olhou para os lados, senti que ele diminuía. Ah...a velha magoa entre nós...Silêncio...
“Pois é pai, desde que ela morreu eu não vi nenhum retrato dela, imagino que você tenha recolhido e guardado, então ...”
“É só isso? Estão aqui.” Levantou, foi ao bufet que ficava na sala puxou uma gaveta e pegou um envelope gordo, pardo, muito velho e oxidado. Eu não acreditei que estivessem ali.
“Aqui esta.”
“Obrigada.” Eu não abri o envelope, não tinha coragem de abrí-lo. Na verdade estava em choque. Achei que ele me enrolaria, me daria uma lição de moral e tal...mas nada ele me entregou as fotos como quem entrega uma revista. Eu fiquei sem jeito, sem graça. Levantei apertei a mão dele e fui embora, sem dizer se voltaria e ele sem me pedir para voltar.
O pacote foi queimando na minha mão e eu não conseguia pensar em mais nada. Chegando em casa liguei pra minha irmã e pedi a Mirian que fosse no meu apartamento para abrirmos juntas o pacote.
Ela chegou duas horas depois e nessas duas horas eu recordei em flashes minha vida desde a morte de mamãe. Eu tinha 33 anos e não tinha superado aquilo. Fiz de tudo na vida, tentando fugir da dor, mas ela esteve presente em cada minuto de minha existência desde aquele fato. Eu via isso claramente agora.
Mirian e eu abrimos o pacote juntas e o que vimos foi uma sucessão de fotos de família e não só mamãe estava nelas, mas sim todos nós. Eram fotos de aniversários, festa de parentes, tios, amigos...Fotos de mamãe quando era muito mocinha....Nessas, ela parecia feliz, em outras já estava com o mesmo ar perdido de sempre. A cada foto que víamos, íamos recordando acontecimentos, recordando um tempo sem sombras, um tempo em que tudo era mais leve, um tempo em que éramos crianças e ainda não sabíamos muita coisa do mundo dos adultos, da vida.
Naquela noite, rimos e choramos muito, mas soubemos que uma página arrancada, e esquecida numa gaveta, estava sendo remendada e posta no lugar. Não havia mais lacunas no passado, pelo menos para mim. Eu procurei um terapeuta, o que já queria fazer a muito tempo, mas não tinha coragem, e assumi meu relacionamento com Cláudio, que sempre me pediu, mas eu negava com medo de me envolver com alguém.
Não sei onde mamãe esta, agora que a libertei. Sim ela sempre esteve comigo, durante quase vinte anos. Acho que agora ela realmente esta em paz. Eu ainda lembro do olhar dela, o último olhar. Não mais o interpreto como um olhar louco, ou me sinto culpada. Vejo-o como um olhar de despedida, de alguém que acha que será mais feliz morrendo. Eu ainda não entendo por quê ela pensou assim. Eu ainda sinto sua falta.
Obs.: minha mãe esta muito viva e é uma pessoa cheia de vida e otimismo. rs... É uma das pessoas que mais amo e admiro neste mundo.
10 comentários:
Poxa, vc fez uma viagem triste ... mas muito real para alguns.. eu tive alguma identificação com texto..como a perda de alguem querido nos faz evitar compromisso ou qualquer tipo de realcionamento com laços estreitos devido ao proprio medo de perder o que se conquistou. Não adianta tentar esquecer, tem q reapreender a viver.
Maravilhoso conto. È uma contista de mão cheia!!!
Eu já tinha lido o seu conto ontem, comentei mas quando cheguei aqui hoje o meu comentário não tava aqui. Gostei do final, com ela aprendendo a lidar com as lembranças da mãe.
Eu já tinha lido o seu conto ontem, comentei mas quando cheguei aqui hoje o meu comentário não tava aqui. Gostei do final, com ela aprendendo a lidar com as lembranças da mãe.
Oi João. Obrigada. Também gostei do final.Acho que foi o melhor final que ja escrevi. Sou meio ruim pra fechar histórias...hehe
beijo e obrigada.
Valeu Eduardo, vc também é um grande contista! Sou blog esta muito legal.
Ester, que bom que gostou. Pois é...viver nem sempre é facil, uma parte desse exercicio é conviver com as perdas - essa talvez seja a parte mais difícil. beijão.
Oi Vivi.
Gostei daqui, voltarei sempre. E já coloquei link lá no meu "Se me deixa falar..." Vá lá olhar.
Um beijo
Muitas saudades
Putz, tu poderias ter colocado essa observaçãozinha lá no começo, guria. Terias me poupado umas lágrimas.
Há braços!!
Oi Mauro! rsrsrs. Tá anotada a sugestão. Obrigada por passar por aqui. Eu ja estive o seu blog e gostei muito. Boas e divertidas historias, muito bem contadas.
Abraços e estaja sempre por aqui.
Oi vivi
ótimo conto! vc já pemsou em reunir tudo num livro de verdade? não é difícil e é uma conquista de sonho, se vc o tiver!
beijos
Naldo
Tomou chá de sumiço? hehehe beijos
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